terça-feira, 18 de setembro de 2012

Coordenando e Avaliando os trabalhos do IX ENCONTRO NORTE-RIO-GRANDENSE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS – ENCC ( comissão técnica e científica para avaliar os trabalhos ) 

13 a 15 de setembro de 2012 no Auditório do Praiamar Hotel em Natal-RN.

   O evento teve como objetivo unir através de grandes momentos de aprendizado e debates importantes para os rumos da profissão contábil todos os profissionais, professores, estudantes da área de Ciências Contábeis e outras áreas afins, bem como comemorar o dia do Bacharel em Ciências Contábeis.






quarta-feira, 12 de setembro de 2012

IX ENCONTRO NORTE-RIO-GRANDENSE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS – ENCC

- sexta-feira 14-09-2012 estarei na comissão técnica e científica para avaliar os trabalhos - 


  Que ocorrerá no período de 13 a 15 de setembro de 2012 no Auditório do Praiamar Hotel em Natal-RN.
   O evento objetiva unir através de grandes momentos de aprendizado e debates importantes para os rumos da profissão contábil todos os profissionais, professores, estudantes da área de Ciências Contábeis e outras áreas afins, bem como comemorar o dia do Bacharel em Ciências Contábeis.



COMISSÃO TÉCNICA E CIENTÍFICA - IX ENCONTRO NORTERIOGRANDENSE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

CARGONOME
PresidenteHalcima Melo Batista
Vice-PresidenteJoana D'arc Medeiros Martins
Membro da UFRN NatalEdmilson Jovino de Oliveira
Membro da UFRN NatalAnailson Márcio Gomes
Membro da UFRN NatalAdilson de Lima Tavares
Membro da UFRN NatalErivan Ferreira Borges
Membro da UFRN NatalJosé Jailson da Silva
Membro da UFRN NatalLuiz Vieira de Oliveira
Membro da UFRN CaicóLuziana Maria Nunes de Queiroz
Membro da UFRN CaicóCarlos José Wanderley Ferreira
Membro da UFRN CaicóCelso Luiz Souza de Oliveira
Membro da UERN MossoróIvanaldo Galdêncio
Membro da UERN MacauAuris Martins de Oliveira
Membro da UERN PatúAluizio Dutra de Oliveira
Membro da UERN AlexandriaJozenir Calixta de Medeiros
Membro da UnP NatalJosevaldo Amaral de Souza
Membro da UnP MossoróSâmara Soraya Gomes de Oliveira
Membro do UNI-RNRidalvo Medeiros Alves de Oliveira
Membro do UNI-RNThereza Angélica Bezerra de Souza Santos
Membro da Estácio FALDarlene Leite Silva
Membro da FACEXFrancisco Alberto Cavalcante Lindberb
Membro da Faculdade Mauricio de NassauClaudia Gomes Graciano
Membro da Mater ChristerGilmara Elke Dutra Dias
Membro da Mater ChristerKléber Formiga Miranda
Membro da UERN – Currais NovosAuri Marconi Diniz
Membro da Faculdade Câmara CascudoEdson Renovato de Oliveira Júnior
Membro da Faculdade Católica N.S das VitóriasFrancisco Felipe da Silva
Membro da Faculdade Católica S. TerezinhaSalmo Batista de Araújo
Membro da Faculdade Católica S. TerezinhaMaria das Neves B. Santos
Membro da Faculdade Estácio de SáIuri Costa dos Santos
Membro da FANECWellington Rodrigues de Lima

sábado, 1 de setembro de 2012

Alunos do Mestrado e Doutorado - Universidade de Fortaleza-CE
Disciplina: Didática no Ensino Superior
Nosso blog! http://turma17.blogspot.com.br/
Ensino, Aprendizagem e Educação Ambiental
Autora do blog: Gilmara Elke Dutra Dias ( gilelke )
http://turma17.blogspot.com.br/
Dissertação Aprovada no EnANPAD 2012 :)***
A Importância Relativa dos Fatores de Qualidade e seus Determinantes na Seleção de Cursos de Línguas Estrangeiras em Redes Sociais sob a Ótica do Consumidor
Entrevista - Zygmunt Bauman
A aflição de uma vida líquida
Zygmunt Bauman fala sobre a ansiedade e a angústia que é viver em nossa atual condição sociocultural, marcada por infinitas possibilidades de escolhas e pela falta de solidez e durabilidade



mundo pós-moderno é marcado pela angústia das possibilidades, das escolhas e da falta de modelos. E ninguém melhor pensa o tema hoje que o polonês Zygmunt Bauman. Sua obra se caracteriza pela extrema perspicácia na análise dos problemas sociais que perpassam a experiência cotidiana do homem contemporâneo na conjuntura valorativa que é denominada pelo autor como “Modernidade Líquida”. A questão da especulação sobre o medo público, o uso das disposições consumistas dos indivíduos como suporte para a manutenção da economia e a fragmentação da experiência ética da alteridade são temas recorrentes na trajetória intelectual deste prolífico sociólogo de formação que, todavia, por sua riqueza de interpretação, muito contribui para o desenvolvimento de um estudo filosófico enraizado na crítica da ideologia da sociedade de consumo e na despersonalização de um mundo desprovido de ampla cooperação interpessoal. Bauman é professor emérito de Sociologia da Universidade de Leeds, no Reino Unido. Grande parte de sua obra está publicada no Brasil pela Jorge Zahar, que tornou acessível a obra do pensador, que é um exemplo de dedicação intelectual. Os problemas sociais destacados por Bauman em suas obras são apresentados de maneira clara e solidamente argumentada. Nesta entrevista, pontos cruciais de suas ideias são revisitados. 
FILOSOFIA • Um dos temas mais recorrentes em sua obra é a questão da “Modernidade Líquida”. Gostaria que o senhor  comentasse algo sobre o ato de vivermos nesse novo conceito; haveria uma espécie de Arte da Vida para uma existência melhor, menos angustiante e menos líquida?
Zygmunt Bauman: 
É claro que é possível – mas muito difícil. Se você procurar solidez e durabilidade, cedo ou tarde descobrirá como são poderosas as chances que conspiram contra você. Você ainda poderia resistir ou ignorar essas chances adversas – mas isso exigiria muito mais esforço e autossacrifício de sua parte do que, por exemplo, nadar contra a corrente. E sempre que as chances são desiguais, as probabilidades de escolha são distorcidas; é mais provável que as pessoas prefiram a opção mais fácil – não necessariamente porque a julguem mais atraente e a prefiram, mas porque seu custo é menor: é assim que as “tendências estatísticas” emergem. Além disso, em uma condição como a atual – de incertezas quanto aos méritos relativos e vícios do número infinito de propostas concorrentes – as pessoas tendem a se orientar por aquilo que os outros ao seu redor fazem; em uma livraria, por exemplo, elas selecionariam um livro que estivesse atualmente na lista dos mais vendidos, e ao considerar ir ao cinema, a maioria optaria por um filme que a maioria já viu e discutiu...

Em meu livro A Arte da Vida sugiro que o destino, a fatalidade, isto é, circunstâncias que não escolhemos, nem temos o poder de controlar, determinam a gama de nossas opções – mas que é o nosso caráter que decide quais dessas opções são escolhidas
Tudo isso de acordo com a suposição tática de que tantas pessoas não podem estar “equivocadas”; não necessariamente uma suposição correta, mas que a maioria acredita ser verdadeira. Em meu livro A Arte da Vida sugiro que o destino, a fatalidade, isto é, circunstâncias que não escolhemos, nem temos o poder de controlar, determinam a gama de nossas opções – mas que é o nosso caráter que decide quais dessas opções são escolhidas. Em estatística, a chamada “Curva de Gauss” [também conhecida como “curva em forma de sino” em razão de seu formato] é considerada um diagrama da distribuição “normal” de escolhas em situações “normais”, ou seja, em situações com muitas variáveis interferentes. Esse diagrama nos revela que em cada uma dessas situações devemos esperar que uma minoria rejeite a escolha mais comum; outra pequena minoria se mostrará entusiástica em relação a ela e ansiosa por fazê-la; mas a grande maioria “no centro” se manterá meio indiferente (“morna”), indecisa quanto a uma ou outra escolha e que, seguindo as linhas da menor resistência, optará por acompanhar a maioria.

FILOSOFIA • A “Modernidade Líquida”, como o senhor argumenta, representa a diluição do ideário universalista da Modernidade, que traz acima de tudo o conceito de progresso, considerado tanto em nível material como teleológico e moral. Todavia, podemos afirmar que, de alguma maneira, o projeto filosófico da Modernidade de fato se concretizou?
Bauman: 
A moderna “reavaliação de todos os valores” foi desencadeada e deslanchou a partir do sonho de paz e tranquilidade... Este era o tema subjacente de todas as semelhanças utópicas da “boa sociedade”. Como Jean-Claude Michéa explicou em L’Émpire du moindre mal [Climats, 2007], esse sonho era uma espécie de rea- ção instintiva às infindáveis guerras religiosas que dilaceraram a Europa e trouxeram uma indizível devastação material, física e moral (Blaise Pascal classificou a guerra como “o maior de todos os males”), bem como uma fragilidade cada vez mais visível do “Antigo Regime”, que já não era mais capaz de garantir o que veio à tona – em sua maior parte por meio de sua ausência! – como, por exemplo, a “ordem social”. O “Projeto Moderno”, se é que ele existiu, seguiu-se à exigência de ordem: firmeza e clareza das leis que governam a sociedade de alto a baixo e, com isso, garantir a previsibilidade, transparência e certeza tão nítida e dolorosamente ausente da condição humana. 


Senso crítico e criatividade: questão de sobrevivência

Não basta ter bons trabalhadores. Para serem inovadoras, organizações precisam quebrar paradigmas e incentivar o pensamento criativo

“Você não é pago para pensar, é pago para trabalhar.” A frase, vez ou outra, pontua algum diálogo nas obras de ficção. Na vida real, não tem mais espaço nas organizações. Ou, ao menos, não deveria. “Se ainda utilizam, estão fadadas ao fracasso”, garante Valéria Sepulveda da Costa, diretora de Recursos Humanos da Manserv, referindo-se às empresas.

Embora seja um processo lento, que tem início na educação familiar, cada vez mais o pensamento criativo tem sido estimulado. Inovação passou a ser o foco, com vistas a manter-se e a evoluir em um mundo cada vez mais global e competitivo. Na HSM ExpoManagement 2012, que será realizada de 5 a 7 de novembro, em São Paulo, Sir Ken Robinson também abordará o assunto.

Apesar de ser a nova ordem, esse estímulo não é algo tão simples por exigir uma mudança de paradigma. “Desde o nascimento, somos educados a minimizar os riscos. No contexto familiar, nas escolas... Inovar, criar e ousar implicam em correr riscos. Por isso, a mudança tem que começar na base”, explica Valéria, formada em Pedagogia pela PUC-SP, com especialização em Administração de Recursos Humanos e Gestão de Empresas, MBA em Gestão Empresarial e Responsabilidade Social e mestrado na área de Educação.

A hora é agora

Começar na base significa na família. No geral, pais que trabalham o dia inteiro não têm paciência para conversar com os filhos à noite. Entre três e quatro anos, quando a criança está no auge das perguntas, os pais a interrompem e a colocam na frente da TV, do brinquedo ou videogame. O pequeno entende que perguntas deixam os pais bravos.

Na escola, o aluno que questiona demais é o chato, o nerd, frequentemente excluído. O processo de pensar vai sendo tolhido desde a tenra idade. Mas, justiça seja feita, os pais e os educadores de hoje também foram criados assim. E uma cultura de décadas, quiçá séculos, não se modifica de um dia para o outro. “Nas escolas, temos observado movimentos nesta direção, nos últimos cinco, sete anos”, pondera Valéria.

Como o mundo corporativo não pode esperar pelas próximas gerações, o primeiro passo, então, é quebrar o paradigma do “medo de errar”, propor um olhar diferente sobre a organização, adotar a cultura da inovação – atitude que deve partir da alta liderança, ciente de que um olhar diferente demanda comunicação transparente.

A especialista explica que o funcionário só pode pensar e propor mudanças se conhecer muito bem a empresa, suas metas, produtos, clientes, planejamento estratégico etc. “Nesse quesito, a maioria das companhias já dispõe de diversos canais de comunicação interna. Precisa estar atenta à eficácia, se realmente promovem a integração, a troca, se são de mão dupla”, diz, lembrando as malfadadas caixas de sugestões do passado que, com raras exceções, não promoviam o pensamento criativo.

Incentivar a pensar

Requisitos acima atendidos, a empresa precisa desenvolver uma política de incentivo clara e objetiva. Valéria sugere alguns questionamentos básicos para orientar essa elaboração:

•    Qual o foco da inovação: melhorar a qualidade ou imagem da marca, conquistar e fidelizar mais clientes, lançar e incrementar produtos e serviços?
•    Qual o público-alvo: todos podem participar ou, inicialmente, será dirigida apenas a algumas áreas, como Pesquisa e Desenvolvimento, Manufatura? 
•    Serão aceitas sugestões com vistas a curto prazo, mais pontuais, como melhorias nos processos e procedimentos, ou todas são bem-vindas?
•    Qual a metodologia da política de inovação, que contempla, por exemplo, acompanhamento, projetos-piloto, retorno para o autor da ideia?
•    Como será feito o reconhecimento: financeiro, cursos de capacitação, exposição do funcionário?

Para uma política de incentivo ser bem-sucedida, Valéria chama a atenção para um ponto primordial: “O processo de inovação não deve ser atrelado ao resultado do próximo mês, muito menos com o objetivo de superar momentos de crise. Ao contrário, uma empresa inovadora terá mais chances de sobreviver aos períodos de turbulência”.

Portal HSM
20/08/2012
Bauman Zygmunt - Vida Líquida - Perfeito! fã.