segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Trecho de O Código da Inteligência,

Trecho de O Código da Inteligência,
de Augusto Cury

Capítulo 1

A definição da inteligência:
o Homo sapiens, um ser além dos limites da lógica

As três grandes áreas
que definem a inteligência

Ao definir nos próximos parágrafos o que é inteligência gostaria que o leitor não acostumado a esses conceitos não se desanimasse. Será uma sintética exposição. Para a Psicologia Multifocal a definição de inteligência é abrangente e como o próprio nome da teoria diz, é multifocal, multidinâmica, multifatorial. Alguns autores também sugeriram que a inteligência é multidimensional e modificável (Feurstein, 1980). O conceito global de inteligência entra em três grandes estágios ou três grandes áreas. As duas primeiras são inconscientes e a última, consciente.

A primeira área é mais profunda, refere-se aos fenômenos inconscientes que atuam em milésimos de segundos no resgate e na organização das informações da memória e conseqüentemente na construção de pensamentos e emoções. Essa produção é registrada milhares de vezes por dia pelo fenômeno RAM (registro automático da memória), construindo a plataforma que forma o Eu, que é a expressão máxima da consciência crítica e capacidade de escolha. Tudo o que percebemos, sentimos, pensamos, experimentamos, tornam-se tijolos na construção dessa plataforma de formação do Eu.

A segunda área se refere ao corpo das complexas variáveis que influenciam em pequenas frações de segundos os fenômenos que lêem a memória e produzem os pensamentos, imagens mentais, idéias e fantasias. Entre essas variáveis destaco "como estou" (estado emocional e motivacional), "quem sou" (a história existencial arquivada nas janelas da memória), "onde estou" (ambiente social), "quem sou geneticamente" (natureza genética e a matriz metabólica cerebral) e o "como atuo como gestor da psique" (o Eu como diretor do roteiro de nossa história).

Normalmente, as teorias enfatizam os aspectos psíquicos, sociais e genéticos na construção da inteligência. Alguns pensadores se fixaram na interação entre as duas grandes forças geradoras do desenvolvimento em geral, e da inteligência em particular, a natureza e a cultura. "Não é uma competição, é uma dança" (Sternberg, 1990). Sim, de fato há uma dança dinâmica de variáveis, mas que ultrapassa essas duas grandes forças geradoras.

Como vimos, além da variável genética e cultural estão, em primeiro plano, as variáveis "como atuo como gestor do psiquismo" e o "grau de abertura das janelas da memória" determinado pelos estados emocionais (alegria, tranqüilidade, humor depressivo, ansiedade). Ao estudar esses outros fatores descobrimos que a mente humana é mais complexa do que imaginamos.

Por exemplo, pensávamos no passado que somente quem teve uma infância com traumas, saturada de perdas e frustrações adoeceria, desenvolveria transtornos psíquicos e psicossomáticos. Pobre engano! Sabemos hoje que mesmo os que gozaram de uma infância feliz e sem traumas, que tiveram o privilégio de ter pais amorosos, generosos, solidários, podem ter uma vida psíquica miserável na adolescência e na vida adulta se não aprenderam a decifrar alguns códigos fundamentais ao longo do processo de formação da personalidade.


Poderão ser vítimas dos estresses financeiros, estresses existenciais, perdas, competição predatória, frustrações, preocupações excessivas; enfim, de uma série de variáveis que dilapidam seu patrimônio psíquico, em especial seu prazer de viver.

Outro exemplo: acreditamos ingenuamente que temos pleno domínio do processo de construção de pensamentos, idéias, imagens mentais. Não é verdade. Podemos dominar computadores, carros, aviões, mas não temos o domínio completo da mais incompreensível das máquinas: a mente humana. Quantos pensamentos inquietantes perturbam nossa tranqüilidade sem que os tenhamos produzido conscientemente? Quantas idéias fóbicas transitam pelo palco psíquico sem que tenhamos permitido que fossem construídas pela vontade consciente?

O Eu como gestor psíquico, administrador do intelecto, é apenas um dos códigos da inteligência. Se mesmo sendo um bom gestor psíquico não dominamos completamente os pensamentos e as emoções da complexa mente humana, imagine se não decifrarmos esse código, imagine se abrirmos mão dessa gestão que ocorre nessa segunda grande área da inteligência.

Nesse caso, se usarmos um veículo como uma analogia da mente humana, podemos dizer que somos amordaçados no banco de passageiro como espectadores passivos de uma viagem que não programamos. Aliás, diariamente milhões de pessoas viajam em suas mentes no território das fobias, das preocupações doentias, da ansiedade, sem ter programado essa viagem. Entraram em um filme de terror que não queriam assistir. O dramático é que o filme roda na sua mente. Não há tecla para desligar o aparelho mental.

Ao estudarmos a primeira e segunda grande área da inteligência podemos concluir que Homo sapiens, capaz de desenvolver equações matemáticas, fórmulas físicas e lógicos programas de computador, pode ser tão ilógico a ponto de produzir reações agressivas, desproporcionais, irracionais.

Peritos em lidar com números podem perder sua lógica e reagir estupidamente à mínima contrariedade. Médicos aparentemente dosados diante de seus pacientes, podem reagir sem qualquer controle ao serem questionados por seus pares. Na realidade, o Homo sapiens, seja ele um psiquiatra ou paciente, matemático ou aluno, é micro ou macro de acordo com cada momento existencial. Ninguém é plenamente estável e coerente. O nível de flutuação apenas determina o grau de nossas doenças.

A terceira grande área da inteligência se refere aos resultados das duas primeiras áreas. Nessa área se encontram os comportamentos perceptíveis, capazes de serem analisados, avaliados, aferidos. Nessa área se evidencia a rapidez de raciocínio, o grau de memorização, a capacidade de assimilação de informações, o nível de maturidade nos focos de tensão, bem como os patamares de tolerância, inclusão, solidariedade, generosidade, altruísmo, segurança, timidez e empreendedorismo.

Na terceira área da inteligência, segundo o conceito da Psicologia Multifocal, é que são feitos os mais variados testes para se medir os mais diversos tipos de quocientes de inteligência. Entretanto, todos os testes são circunstanciais, parciais e incompletos. Nenhum deles é definitivo. Habilidades que são detectadas em uns, não são em outros. Capacidades que são aferidas em um momento, se mudamos as variáveis (como estou, onde estou, níveis de gestão psíquica), não são aferidas em outros.

Não vou entrar em muitos detalhes teóricos e científicos sobre essas áreas nesta obra de aplicação psicológica, mas gostaria de dizer que os códigos da inteligência envolvem as três áreas. Decifrá-los e aplicá-los são processos conscientes, mas ao fazer esse exercício atingiremos as regiões inconscientes, as camadas mais profundas da inteligência humana, ainda que não percebamos.

Destacarei oito códigos da inteligência mais relevantes. Grande parte do que a imprensa escreve é texto de auto-ajuda, orientação para os leitores fazerem suas escolhas, apesar de alguns jornalistas não admitirem e nem gostarem dessa linha literária.

Gosto muito de escrever livros de ficção. Mas vários dos meus livros são de "não-ficção". Alguns deles são classificados erroneamente como auto-ajuda. Os que os classificam assim, não entendem quais são as gritantes diferenças entre um livro de auto-ajuda e um livro de ciência aplicada; enfim, de psicologia, psiquiatria, pedagogia e filosofia aplicada. Apesar das minhas enormes limitações, procuro democratizar o conhecimento sobre o funcionamento da mente extraído da teoria que desenvolvi.

Meu objetivo é disponibilizar ferramentas para estimular o debate de idéias, para que os leitores aprendam a atuar em seu psiquismo, a desenvolver consciência crítica, proteger sua emoção, tornarem-se gestores da sua mente e serem capazes de expandir seu potencial intelectual e prevenir transtornos psíquicos.


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domingo, 27 de dezembro de 2009

Curiosidades do ANO NOVO.....



O Ano-Novo é um evento que acontece quando uma cultura celebra o fim de um ano e o começo do próximo. Todas as culturas que têm calendários anuais celebram o "Ano-Novo". A celebração do evento é também chamada réveillon, termo oriundo do verbo réveiller, que em portugues significa "despertar".

A comemoração ocidental tem origem num decreto do governador romano Júlio César, que fixou o 1 de janeiro como o Dia do Ano-Novo em 46 a.C. Os romanos dedicavam esse dia a Jano, o deus dos portões. O mês de Janeiro, deriva do nome de Jano, que tinha duas faces - uma voltada para frente e a outra para trás.

1 de janeiro: culturas ocidentais nas quais o ano começa em janeiro.

No Porto a celebração mais famosa é a da Avenida dos Aliados em que toda a gente espera o novo ano, atentos no relógio da Câmara Municipal do Porto, memorável pelo seu fogo de artifício cruzando os edifícios, e pelos concertos populares
Na Região Autónoma da Madeira, onde o fim de ano é provavelmente o dia mais festivo durante o ano.

O reveillon na principal cidade, Funchal, é um dos mais famosos do mundo, estando o espectáculo de fogo de artifício no livro de recordes do Guinness como o "maior espectáculo pirotécnico do mundo". Este espectáculo ganha especial interesse pois o Funchal é uma cidade em anfiteatro, onde as pessoas espalham-se numa área com mais 17 km e com mais de 600 metros de altitude.

A cidade recebe ainda na orla marítima dezenas de navios de cruzeiro, o que aumenta o ambiente de festa. Durante 5 dias a ilha recebe mais de cinqüenta mil turistas, que aproveitam para, mesmo em Dezembro, banharem-se nas águas temperadas do arquipélago e apanharem algum sol. À noite, ainda há tempo para vislumbrar as inúmeras decorações de cambiantes luzinhas que se espalham por quase todas as ruas da cidade.

Celebrações de ano-novo na Baía de Valparaiso no Chile.Em Nova Iorque, a celebração mais famosa de Ano-Novo é a de Times Square - onde uma bola gigante começa a descer às 23 horas e 59 minutos até atingir o prédio em que está instalada, marcando exatamente zero-hora (00:00:00).

No Rio de Janeiro, a celebração mais famosa é a dos fogos de artifício em Copacabana. Milhões de cariocas e turistas de todo o mundo juntam-se nas ruas à beira-mar e nas praias para assistirem ao longo espectáculo, que começa pontuamente à meia-noite do novo ano.

Em São Paulo, a avenida Paulista é o palco de atrações e queima de fogos. São milhões de pessoas que se juntam ao longo do principal centro financeiro da metrópole para celebrar a entrada de um novo ano. Em 31 de dezembro de 2008, a festa reuniu 2 milhões e 400 mil pessoas, sendo que mais de 100 mil eram turistas, registrando um novo recorde para o evento.[1][2][3][4]

Na Escócia há muitos costumes especiais associados ao Ano-Novo - como a tradição de ser a primeira pessoa a pisar a propriedade do vizinho, conhecida como first-footing (primeira pisada). São também dados presentes simbólicos para desejar boa sorte, incluindo biscoitos.

Celebrações de ano-novo na Torre Eiffel em Paris, França.Na Espanha, exatamente à meia-noite, as pessoas comem doze uvas, uma a cada badalada do relógio da Puerta del Sol, localizada em Madrid.
Em muitos países, as pessoas têm o costume de soltar fogos de artifício em suas casas, como é o caso de Portugal, do Brasil, dos Países Baixos e de outros países europeus.
Muitas pessoas tomam decisões de Ano-Novo, ou fazem promessas de coisas que esperam conseguir no novo ano. Elas podem desejar perder peso, parar de fumar, economizar dinheiro e arrumar um amor para suas vidas.
Em países de língua inglesa, cantar e/ou tocar a música Auld Lang Syne é muito popular logo após a meia-noite.


PARA TODOS...... UM FELIZ ANO NOVO....OR...... HAPPY NEW YEAR!!!!!!

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Programa de Pós-Graduação em Administração de Empresas - Unifor: Informações Gerais

Curso de Mestrado em Administração de Empresas

Público-Alvo:
O Curso de Mestrado se destina a brasileiros com Diploma de Graduação (Bacharelado ou Licenciatura) em Administração ou em outras áreas de conhecimento afins, expedido por Instituição de Ensino Superior (IES) reconhecida pelo MEC.
Para estrangeiros, o Diploma de Graduação em Administração ou em outras áreas afins obtido no exterior deve ser expedido por IES reconhecida pelo governo do país onde o diploma foi obtido.

Etapas do Processo de Seleção (ver edital)
Primeira etapa (classificatória):
- Análise dos Projetos de Pesquisa (vinculados às linhas de pesquisa do PPGA) e dos Currículos pela Comissão de Seleção.

Segunda etapa (classificatória):
- Prova escrita (em português) de conhecimento específico, contemplando a bibliografia recomendada, segundo a linha de pesquisa escolhida.

Terceira etapa (classificatória):
- Entrevista individual e avaliação de conhecimento básico em língua inglesa para todos os candidatos e em língua portuguesa para candidatos estrangeiros de língua não portuguesa.

Quarta etapa (classificatória):
- Teste ANPAD: A comissão de avaliação classificará os candidatos segundo o escore do Teste ANPAD, realizado e administrado periodicamente pela Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Administração – ANPAD. Para informações sobre o Teste ANPAD visite o site http://www.anpad.org.br.
- Candidatos estrangeiros estão isentos do Teste ANPAD.

Programa de Pós-Graduação em Administração de Empresas - Unifor: Informações Gerais

Os cursos de Mestrado e Doutorado do Programa de Pós-Graduação em Administração de Empresas da Unifor funcionam no Campus da Universidade, situado na Avenida Washington Soares, nº 1321, Bairro Edson Queiroz, Fortaleza, Ceará, Brasil. As aulas são ministradas nas segundas e terças-feiras, nos períodos manhã, tarde e noite. Eventualmente, os demais dias da semana podem ser usados para aulas extras. O Programa é recomendado pela CAPES -


Conceito 4 ( QUATRO ) , O MELHOR CONCEITO DO CEARÁ!!!!!!!!!!!


Área de Concentração do PPGA: Fundamentos e Processos Estratégicos para a Sustentabilidade

Linhas de Pesquisa do PPGA: Estratégias Organizacionais (EOR)
Estudos Socioambientais (ESA)
Processos de Gestão Internacional (PGI).

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

O Melhor Vem Depois. Desvendando o Enigma da Longevidade


Quando se fala em futuro, onde você imagina estar???????????
Que passos quer dar??????????
O que planeja fazer??????????/
Com quanto dinheiro pretende viver?????????/
Se você ainda não pensou em nada disso, está na hora de acordar para a realidade.

Ninguém mais vai cuidar do seu futuro do que você mesmo.
Independente da sua fase na carreira, da sua situação financeira e da sua idade atual, agora é o momento de pensar em como você deseja viver lá na frente.

É fato que o brasileiro está vivendo mais. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que a média é de 72,6 anos, cinco a mais se comparada à perspectiva de vida auferida no final da década de 90.
Estima-se que quase 17,5 milhões dos profissionais brasileiros que estão no mercado de trabalho têm mais de 50 anos.
Porém, poucos deles criaram alguma estratégia sobre o que farão quando chegar o momento da aposentadoria, ou o pós-carreira.

Foi com essa preocupação, em alertar as pessoas para a necessidade de se preparar para o futuro, que você pode ver, ou melhor.......ler.....
no livro “O Melhor Vem Depois - Desvendando o Enigma da Longevidade”,
pela editora Saraiva, em coautoria com a jornalista especializada em carreiras Andréa Giardino, ex-Veja, Forbes Brasil, Valor Econômico e, atualmente, editora-assistente da Computerworld Brasil.

O livro tem conselhos e dicas para criar o Plano Estratégico de Vida que dá enorme contribuição para uma carreira de sucesso com dinheiro, saúde e ótima cabeça. Quando começar a pensar no pós-carreira?
O mais cedo possível e não esperar chegar a hora.
Pós-carreira já é estressante.
Sem planejamento pode ser desastroso.

É um livro para todas as idades, dos 20 aos 60.

O futuro está no presente.

Planejar agora é ter uma carreira de sucesso.

Tenho certeza que “O Melhor Vem Depois” vai mudar a vida de muita gente,

Mas será mesmo??????? Bem, eu não sei.... Melhor você ler o livro para saber se vai mudar a sua vida mesmo.......... E não a minha.... Boa leitura....:)

domingo, 13 de dezembro de 2009

Responsabilidade social e o perigo para as empresas



Os Serviços de Atendimento ao Consumidor nas empresas explicam pela lógica exposta .............
Vivemos em dois mundos distintos: um dominado pelas normas sociais e outro em que as normas do mercado ditam as leis. As normas sociais estão ligadas a nossa necessidade de viver em comunidade cordialmente e não incluem necessidade de retribuição imediata.
Já as de mercado envolvem preços, relação custo-benefício, juros etc., implicando benefícios comparáveis e pagamentos imediatos. Introduzir normas de mercado na vida social fere os relacionamentos.
E introduzir normas sociais no universo das empresas representa um risco para estas (um risco que talvez não seja consciente, o que o torna maior ainda).

Quem diz isso é Dan Ariely, grande especialista em economia comportamental do famoso Media Lab do MIT, em seu livro“Previsivelmente Irracional”: segundo ele, as empresas que vêm divulgando seus trabalhos de responsabilidade social, feitos em parceria com a sociedade, estão introduzindo normas sociais no universo do mercado, querendo nos fazer pensar que somos uma família (ou amigos, pelo menos) e obter vantagens a partir de uma lealdade familiar.

De fato, com isso, o consumidor pode se tornar mais complacente com elas com seus erros e até com seus aumentos de preços.
Mas se, quando um banco qualquer devolve um cheque sem fundos e cobra uma multa, o cliente paga a multa e pronto, o mesmo pode não acontecer com um banco que alardeia seu companheirismo social. Se, em vez de um telefonema do gerente, o banco impuser uma multa, o correntista que é “da família” pode se sentir traído porque o banco quebrou as normas da transação social.
E nem mesmo os biscoitinhos na agência ou os comerciais singelos irão fazê-lo mudar de idéia, já que a relação social é rompida para sempre.“Não é possível tratar os clientes como membros da família em um momento e, depois, voltar a tratá-los de maneira impessoal”, diz Ariely.

A recomendação do especialista do Media Lab às empresas é muito séria na minha opinião e acho que deveria ser seguida à risca: que as empresas não trafeguem entre os mundos das normas sociais e das de mercado se não puderem realmente corresponder às expectativas que serão geradas.

Importante: o mesmo raciocínio, de acordo com o expert do Media Lab, vale para os relacionamentos das empresas com fornecedores e colaboradores. Ou seja, se você prometer normas sociais além das de mercado,

CUMPRAM AS PROMESSAS.... VISSE?

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Intangíveis, o Verdadeiro Oásis de Valor das Empresas



As empresas hoje vivem no deserto da competitividade extrema, da regulamentação abusiva, dos clientes impositivos, da concorrência predatória, da imitação, da globalização.
Sua melhor aposta de valor está na diferenciação relevante, aquela que faz sentido para o cliente e para o mercado. Se isso é verdade, então os ativos intangíveis são os oásis de valor para as empresas, pois apenas eles entregam a diferenciação relevante de que as companhias precisam para crescer, evoluir e se perpetuar.

A evolução nos trouxe até um ponto em que as estratégias empresariais só terão sobrevida saudável se levarem em conta o valor de elementos intangíveis como Marca, Reputação, Imagem, Cultura Corporativa,Talentos, Capital Intelectual, Patentes, Tecnologia da Informação, Relacionamento com Clientes e Consumidores, Inovação, Sustentabilidade e Governança Corporativa, dentre outros; atributos não-materiais, porém fundamentais, de toda organização que visa o lucro.

Esses ativos são os verdadeiros diferenciais competitivos que cada agente econômico deve saber fazer acúmulo, uso e transação para sobreviver e prosperar, criando desertos para seus concorrentes e construindo oásis exclusivos de valor em seus mercados.

Em Outubro do ano passado foi lançado o livro “Ativos Intangíveis: O Real Valor das Empresas”, pela Ed. Campus Elsevier. 4a. Edição, em 1 ano. Que baita surpresa.


O histriônico e a moral

O professor Clóvis de Barros Filho foi a oferta do Sírio Libanês para os presentes na Expo no final do dia.
Adotou seu tom gritante e sua expressão facil irônica para falar as coisas sérias de sempre.
O histriônico do título não é crítica, é constatação, não sei se seus tiros saem pela culatra, ou acertam seus alvos.
Clóvis, tem conteúdo, é irônico e está acostumado a pregar em platéias avessas a grandes transformações, essa deve ser a explicação da adoção do estilo.

Mas o principal e sério de sua mensagem é que é indispensável ter e deixar claro até onde se vai.
De pouco adianta o sucesso e o reconhecimento dos outros, da “firma” toda que seja, se no íntimo o espelho pergunta quem é? Esse é um desafio e tanto do mundo corporativo.
Todos são instigados a fazer coisas, alguns a fazer coisas nem sempre publicáveis, tudo depende como no exemplo do que foi combinado, das regras estabelecidas.
Os exemplos didáticos de hoje referiam-se a um simples relacionamento de casal, na vida corporativa as questões são mais complexas, por isso imagino que Clóvis, diante de uma platéia tão grande optou por ficar no exemplo de fora.
Mas ele deixou claro, mesmo que em tom de brincadeira, que a melhor resposta para quem nós somos, são nossos valores.

ANALISEM..... A moral está em todas as nossas decisões.
...... Ela é a cara metade da ética e não deve ficar apenas no discurso.


Tenham uma boa noite. Gilmara Elke/

sábado, 5 de dezembro de 2009

Um Marco na História da Liderança e Ética/ 10 lições de Gandhi para mudar o mundo



- Vejam soh Mahatma Gandhi quando apresenta em uma breve introdução quem ele foi. Todo mundo sabe sobre o homem que levou o povo indiano a independência do domínio britânico em 1947. Portanto, segue abaixo 10 ensinamentos dele para mudar o mundo :

1 - Mude a si mesmo - > “Você deve ser a mudança que você quer para o mundo”. Antes de querer mudar o mundo, você deve mudar a si mesmo. Fazendo isso, as pessoas que estão ao seu redor perceberão a mudança e também mudarão. Por essa razão que o conhecimento mais importante é o autoconhecimento. A partir desse conhecimento, você começará a perceber quais são as premissas e os preconceitos que te guiaram em outras situações e que você deve trabalhar para corrigir;

2 - Você está no controle - > “Ninguém pode me ferir sem minha autorização” O que você sente e como você reage a algo está sempre com você. Você é senhor dos seus pensamentos e atitudes. Ninguém além de você pode controlar o que você sente. O segredo é fazer com que esse pensamento ganhe cada vez mais força ao longo do tempo;

3 - Perdoar e deixar ir em frente - > “Os fracos nunca podem perdoar. O perdão é o atributo do forte.” Combater o mal com o mal não vai ajudar ninguém. E, como foi colocado no item anterior, você sempre escolhe como reagir a algo. Não perdoar é ficar preso ao passado e significa falta de aprendizado com a situação, causando apenas sofrimento e paralisando sua ação no presente;

4 - Sem ação, não se vai a lugar algum - > “Uma grama de prática vale mais do que toneladas de pregação” Intenção sem ação é o mesmo que nada. Agir pode ser duro e díficil diante do novo, mas não podemos criar resistências internas. Os livros podem na maior parte apenas lhe trazer conhecimento, mas você tem que agir e transformar esse conhecimento em resultados e em compreensão;

5 - Atenção com o presente - “Eu não quero prever o futuro. Estou preocupado em cuidar do presente. Deus não me deu nenhum controle sobre o momento seguinte.” Segundo Gandhi, a melhor maneira que ele encontrou para superar a resistência interna, que muitas vezes nos impede de agir, é permanecer no presente, tanto quanto for possível. Estando no presente, você não precisa se preocupar com o momento seguinte do qual você não tem controle. A resistência a ação vem da sua imaginação nas consequências futuras negativas. Esse é outro hábito mental que você deve procurar que cresça e se torne mais poderoso ao longo do tempo;

6 - Todo mundo é humano - > “Eu afirmo que sou um indivíduo simples sujeito a errar como qualquer ser-humano. Eu, no entanto, tenho humildade suficiente para confessar meus erros e refazer meus passos.” O problema não está em errar, mas sim em não reconhecer seus erros. Sem reconhecer seus erros ou fraquezas, você nunca estará livre deles. Errar é humano e deve ser encarado como um instrumento pedagógico de aprendizado;

7 - Persista - > “Primeiro eles te ignoram, depois riem de você, então você luta, você ganha.” Sempre termino meus posts com a frase “Keep the Faith” que significa “Mantenha a fé”, seja persistente. Com o tempo, a oposição a você desaparece. O tempo que você pensa que uma realização levará para ser atingida não é o mesmo tempo que normalmente leva-se para atingir os seus objetivos. Essa crença vem do mundo em que vivemos cheio de pílulas mágicas como em propagandas que nos prometem perder muito peso ou ganhar muito dinheiro em 30 dias. Minha mãe me disse uma vez um frase sábia : “O tempo de Deus não é o mesmo tempo dos homens”;

8 - Veja o lado bom das pessoas e ajude-as - > “Suponho que a liderança em um determinado momento significava músculos, mas hoje isso significa ficar junto com as pessoas.” Sempre há algo a ser aprendido com qualquer pessoa. Esse pensamento torna a vida mais fácil para você e as relações tornam-se mais agradáveis e positivas. E quando você enxerga o lado bom das pessoas fica mais fácil motivar-se para estar a serviço delas;

9 - Seja íntegro, autêntico, seja verdadeiramente você - > “Felicidade é quando o que você pensa, o que você diz, e o que você faz estão em harmonia.” As pessoas gostam de autenticidade ao se relacionar. Talvez por essa razão é que as empresas estejam sendo tão questionadas nos dias de hoje. Como já disse um grande filósofo : “Você é o que você faz”.

10 - Continue a crescer e evoluir - > “O desenvolvimento constante é a lei da vida, e um homem, que sempre tenta manter seus dogmas e preconceitos para parecer consistente, dirige-se em uma falsa posição” Aprender é um ato de humildade. A natureza humana é de evolução e não a estagnação.

Se eu tivesse que resumir essas dez lições em três palavras seriam elas a humildade, integridade e persistência.

Fiquem com Deus... Gilmara Elke Dutra Dias ***

O papel dos líderes na estratégia



Complementando o post anterior… Para Michael Porter, o líder deve:
- Guiar o processo de escolher a posição exclusiva da empresa (o CEO é o estrategista-chefe e a escolha da estratégia não pode ser plenamente democrática)
- Distinguir claramente o aumento da eficácia operacional e estratégica
- Comunicar incansavelmente a estratégia para todas as partes envolvidas (torne proveitoso o propósito moral da estratégia)
- Preservar a disciplina em torno da estratégia em face de muitas distrações
- Decidir a quais mudanças no setor, tecnologias e necessidades de clientes reagir, e como essa reação pode ser ajustada à estratégia da empresa
- Medir o progresso alcançado em relação à estratégia usando métricas que captem as implicações desta no atendimento ao cliente e na realização de certas atividades
- Vender a estratégia e o modo de medir seu progresso aos mercados financeiros

- Praia linda... " CALHETAS" ... Fica no Litoral Sul de Recife-PE/

Então... Agora tente definir " ESTRESSE " nesse lindo lugar!!!! Impossível, visse?